quinta-feira, 25 de outubro de 2007


As palavras estão me remetendo a um fundo escuro. Me paraliso perante ao dito, que não é diretivo. Solto num outro objetivo. Mas vem certeiro ao alvo, a minha dor.
Você foi e no seu lugar ficou uma dor pelas palavras que ferem sem intenção. Talvez nem você tivesse a intenção, não de ir embora. A intenção da dor.
Busco em lugares que não sei o nome o seu nome. Sem nomes, sem ditos é o que desejo viver agora. Um deixar fluir sem rótulos.
Não precisamos de rótulos. E falo pra você nova pessoa que surge pra mim. Somos muito mais que apenas rótulos de sociedade.
Apenas somos. Apenas quero que sejamos.
Ser eu.
Ser você.
Sermos nós.
Me largo na simplicidade de ser apenas.

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