terça-feira, 25 de setembro de 2007

Apesar de.



Ultrapassamos as barreiras da nossa distância. Quem diria que um dia chegássemos a um simples abraço. De uns tempos pra cá pistas suas e minhas de uma aproximação eram deixadas no nosso hiato. Possíveis de um afago, um carinho, uma preocupação e um cuidado maior. Um abraço representante de todas as palavras ditas e porvir. Um colo. Um conforto nesse momento em que tudo dói dentro de mim.

Uma solidão e escuridão nos meus dias de abandono, em que me largo no sentir confuso da dor de estar perdendo alguém importante, no qual escolhas são feitas a partir da necessidade egoísta de nós familiares. E você está aqui, me segura no momento da queda, que não é desatenta, por não aguentar segurar mais. Sentimentos confusos ao cair, pensando não haver fundo. Mas há, há chão, como também houve e há a queda, o largar em mim, de mim, no entanto, me deparo com você. Me encontro. De uma forma muito simples você me segura e me abraça. Do outro lado, de uma forma nem tão simples assim te aceito e te abraço embaraçada com tal ato.

Me dá a possibilidade de novos dias, talvez não sem os mesmos conflitos dores abandonos abismos largar em mim. Apenas novos dias... Um estar aqui me encontrando com você. Não foi nada salvador por não ter nada em risco.

Registrado na memória o dia em que acolheu na tentativa de me fazer confiar nao sei se em mim ou em você, mas confiar. Estamos em nós agora com grande verdade e intensa demonstração.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Da minha infinita tristeza aconteceu outra tristeza: Você!

Me pergunto se todos os seus sinais de aproximação maior não passaram de sinais da educação, velha e boa... Interpreto a partir do meu desejo? Me entrego num momento de ilusão?
Todos os caminhos que estou percorrendo nesse momento de você estão me doendo. Estou entre o real e a ilusão - doce - sou uma interrogação.
Me faço seguir na sua direção por ser incerteza, por existir uma incerteza entre a gente.
Ando doendo e muito. Quando tudo dói ao que me agarro? Ficar solta me faz doer mais, tenho a necessidade imediata de me retrair em algo, mesmo que seja você que me faz doer.
Algumas vezes não te desejo mais e isso se torna tão certo. Nego você, a dor, as incertezas, ao seu abraço, sorriso, olhares, a sua música - que ainda me fascina - voz, dedos, tudo que desejei ter com vc.
Desistir de você não é fácil. A dor também não está sendo fácil.
Não voltar mais a dor de você. Deixar passar, nesse momento é a melhor escolha. Te esquecer num momento segundo é a outra melhor escolha.
E vou escolhendo... Aqui ou Lá!


P.S: Não foi revisado esse texto. Me deixei levar apenas por algumas palavras que conseguiram talvez representar esse momento de dor que me encontro.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Separação

Horas esperando para entregar o material do convênio e me pego com uma vontade crescente de te ligar mas já desistindo do ato devido a algumas modificações que ando fazendo na nossa rotina. Distância e contato profissional resumem a nossa relação de agora. Nada mais restou de nós além dessas duas palavras a cima. Começar por ai talvez não seja a melhor escolha, mas você me faz escolher dessa forma, desejando esse início.
Estranho você não mais fazer parte de todos - e quando digo todos, são todos mesmo, generalizado - os momentos que me existem. O não pertencimento neles me faz te ignorar. Perdi a vontade de te ter aqui. De te colocar em mim.
Sinto raiva de você e de mim. De nós. Mudamos a relação por movimentos seus e afetos meus. A sensibilidade é minha, não combinando mais Movimento e Sensibilidade.
Eu e Você.