sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Cony

E eu já me acostumei com você aqui. As nossas ligações, as conversas, risadas compartilhadas junto com os segredos e as novidades.
O fim da nossa rotina chega perto e eu que nem gosto de rotina já sinto uma pontadinha de dor no peito, mas gosto de nós. Do que somos quando estamos. Da forma que estamos, simples, largadas uma na outra, sem intenções segundas ou terceiras.
Compartilhamos mundos e mudas após a partida seguiremos cada qual para o seu. E o coração cheio de saudade com uma expectativa de um novo encontro compartilhar.
Fica em mim um novo carinho por você e é simplesmente lindo!

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Para minha cantora

Depois de um bom tempo despertei pros relacionamentos possíveis. Me apaixonei. Fácil, com sua maneira de ser, que me encantou só de olhar.
Pode ser meninice ou cafonisse meu amor. Ainda não tenho palavras pra você que me faz amar. O encontro dos corpos num mesmo lugar, numa mesma hora, num mesmo momento. De entrega total, de liberdade, de passado ferido num presente medroso. Me entreguei a esse momento e me entrego já sem pensar em nada a todos os momentos que virão com você, eles valem a pena e mesmo que não valham, já amo!
Uma voz suave, um olhar sedutor e um sorriso que demonstra toda sua beleza. No coração da mineira também tem: sedução...
Apaixonada fico eu aqui, você aí e nós nas músicas cantadas, nas luas quase cheias, no mar, em mim, em você, no lugar de todos os dias seus e no meu lugar.
À você, pessoa real, tocante, movente, encantadora, uma saudade... um amor... um beijo... e nós.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Dança

Encontro comigo e me vejo na ânsia de um novo amor. Pode ser novo ainda por você que já faz parte do meu caminho. O novo por questão de novas possibilidades, no nosso entre já não cabe mais olhares, mais desejos sem atos, mais afetos devastadores que me movimentam de maneira impulsiva e desgovernada. Chega! Nesse momento que se torna presente essa escrita o desejo é outro, quero toques, não mais olhares, quero boca na boca, entrelaçar de pernas, orgasmo... muito orgasmo.

Querida fique calma, não cabe mais platonismo, não existe mais o acreditar no pra sempre de nós duas. Permito-me a entrega ao físico, ao momento, ao apenas o tesão, a movimentos cabíveis na nossa relação. Não pense que depois de frases, palavras e sua gramática que produzem efeitos para serem entendidas de maneira individual sem o mínimo esforço seu para se fazer entender, que a pessoa aqui não vai ter no mínimo a vontade de te levar pra cama com toda a certeza da sua provocação. Abro mão dessa dança do acasalamento, desejo o ato e os afetos dessa ação. E meu bem, se prefere ficar na dança só por dançar, o desejo de ser seu par se esvai, pois danço com movimentos livres que me fazem esbarrar no mundo, permitindo encontros, me fazendo processo, indo vindo, direita esquerda, frente trás, boca nuca mãos seios pernas dedos línguas vaginas.

Não há despedida hoje, apenas a criação de um novo encontro com você e comigo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Entre abismos e corações

Entre o sim e o não em que você me deixa, esse intervalo de possibilidades me mata, infelizmente sou uma pessoa que prefere ficar com algo mais claro, com algo palpável, e digo infelizmente porque acredito que na certeza não existe brinacdeira gostosa de imaginar-se, mas é esse imaginar que me gera angústia, algo que eu poderia ter acaba se encontrando num entre, perdido no talvez, no e se...
Pra mim sempre fica claro o que sinto por você e o que isso me faz fazer... mesmo que se pra você não passe de uma brincadeira do talvez.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

A passagem que não passa.

Difícil dar passagem a esse sentimento que as vezes me pega de surpresa sempre no momento em que acho que está passando. Ver você reluzindo saber, beleza, segurança me retoma a um sentimento primário de encantamento, e, é justamente onde vacilo, onde as pernas vacilam no caminhar. Mas sinto que apesar de retomar um senitmento, ele vem cheio de afetos novos, mais seguros, mais concretos, mais claros talvez, no qual o impulso da angústia de me apunhalar o seio não tem mais lugar.
Não tenho certeza de nada e nem quero, já que a idéia de certeza de algo me é incontrolável, por isso fico com o afeto de hoje, do que hoje eu senti ao te ver, ao te falar e ao te sentir um pouco. Continuo apostando e investindo nos afetos calmos, que me geram paz, mesmo esses sendo por você ainda, mas dessa vez de uma forma diferente. Simples e apenas...